Você ouviu
falar de scrapbook, fez uma pesquisa na internet e achou este post? Ou já começou
e apenas quer ver o que tenho a dizer sobre o que você precisa para começar a
arte. Esta semana eu começo uma série de oito que
visa a quem está a começar – mas não só. Também mostra um pouco da minha visão do
scrapbook, porque sim há diversas visões e ignorá-las é apenas dizer que só
existe uma maneira de fazer scrapbook.
Então vamos começar pelo que é scrapbook, mas antes disso rapidamente passemos pela história, quem quiser se aprofundar nesta parte sempre pode procurar mais na net. Diz-se que a arte de scrapbook como conhecemos começou por volta do século XIX. A palavra scrap vem do inglês que significa recortar. O que as pessoas faziam eram recortar papéis e tecidos, e usar o que chamamos de memorabilia, objetos que tem conexão com factos como bilhetes de entrada do cinema, por exemplo, mapas, convites; e recortes de jornais e revistas para contar histórias sobre a sua vida. Naquela altura fotografia era um luxo, e raras, mas também serviam de ilustração daquele momento. É claro que com a popularidade da fotografia no século XX, ela passa a peça principal do scrapbook.
O que
atualmente chamamos de scrapbook é a arte de guardar memórias que incluem
fotografia, journaling, que eu traduzo como história, em um álbum. Pensando
assim, scrapbook é algo pouco abrangente, mais que inclui inclusive o que hoje
chamamos de Project Life*. Se levarmos em consideração a intenção de guardar as nossas
memórias, abrangemos ainda mais o conceito, incluindo neste caso as nossos perfis nas redes sociais como scrapbook. Concentremos então na forma de contar histórias,
guardar as suas memórias, usando, na maioria das vezes, histórias, fotos e criatividade.
Se você
adora fotografia, em algum momento pensou em coloca-las num álbum, e inclusive
colocou lá a data que foram tiradas, quem aparece nas fotos e qual o evento
daquelas fotos. Acontece que para mim scrapbook não é um álbum apenas de fotos
que inclui lindas técnicas e materiais. Também tem uma história que fica mais
longe do que a data e as pessoas que incluem. Pode ser um título que diz
exatamente o que você quer, pode ser três linhas de uma mensagem ao seu filho,
ou mesmo várias linhas de como você se sentiu quando visitou a primeira vez
aquele lugar. Pode ser grande ou pequena, mas a história tem que está lá. As
vezes visível, outras vezes escondida, mas ela está lá. Uma foto e um monte de
papéis é lindo, prazeiroso de fazer, mas para mim nada difere dos álbuns com as
datas de fotografia, scrapbook é o global.
Como eu
disse este texto refere-se a minha visão do scrapbook, mas se não é a sua, não
preste atenção. Se não tem uma visão do que é, mas gosta de tesoura, lindo
papel e fotografia e caneta, junte-se e depois crie a sua própria definição no
processo. O que eu acredito é que todo mundo que goste de fotografia e quer
guardar suas histórias estão a fazer scrapbook, mas também a maioria do tempo
quando me refiro a scrapbook, estou a dizer layouts ou páginas que fazemos com
cada história recorrendo a várias técnicas e dicas de design, mas não se resume
a isso a definição, mas é como eu pratico o hobby.
Deixemos a
definição de lado, se procurou sobre scrapbook é porque de alguma maneira quer
preservar as suas fotos e memórias. E claro, viu lindos layouts ou miniálbuns e
talvez ficou imaginando que gostaria de fazer algo igual ou parecido, mas que
não acha ser capaz. Eu vou recorrer durante esta série de artigo a minha
história como scrapper** há quase cinco anos, e vou começar com uma. Eu sou um
desastre em artesanato, educação artística ou artes em gerais. Eu cheguei ao scrapbook por causa da
fotografia, não pelo lado do artesanato. Digo isso porque vejo muita gente que
chegou cá pelo lado artesanal da coisa e das técnicas e tal. Só para ter uma
ideia, eu só tive As, Excelentes ou 10 em educação artística porque minha irmã
fazia muitos dos meus trabalhos. Eu cheguei ao scrapbook pelo lado da
fotografia, o artesanal e as técnicas aprendi depois. Algumas coisas de design aprendidas
na faculdade até sabia por alto, mas só interiorizei quando cheguei ao
scrapbook. O que eu quero dizer é que qualquer pessoa se quiser e tiver
interesse pode fazer scrapbook. Você não precisa aprender as técnicas todas,
não precisa comprar os materiais todos e não precisa saber tudo. Se praticar
cada dia vai aprender uma coisa nova, e mais coisas, e mais coisas. O melhor de
tudo, neste mundo de tentativa e erro vai se divertir e no processo ter um
monte de histórias contadas para mostrar.
Antes de
terminar este primeiro post da série eu só quero deixar uma coisa clara, as
técnicas são apenas algo para nos divertir no processo, e a parte hobby da
coisa do scrapbook que eu adoro. Não é essencial, mas é divertido, e é pra mim.
Porque verdade seja dita quando a minha família vêem os meus álbuns com os meus
trabalhos do início e os atuais, não focam na minha evolução e aprendizado das
técnicas, focam na história e nas fotos, e acham os papéis coloridos muito bonito.
Eu digo isso como uma forma de encorajar você a começar a criar, porque tão
logo faça as primeiras páginas da sua família você só vai ouvir elogios. E
termino este post por hoje, na próxima semana eu apresento um glossário básico
para quem está a começar.
*
Project Life é uma maneira mais simples de contar história, não precisando do
recorte da tesoura, mas usando fotografia, memorabilia e journaling em
protectores com bolsos, também chamado de Pocket Scrapbooking.
**
scrapper: quem faz scrapbook
Hello English friends, for the next month I will have some Portuguese article talking about scrapbook for who want to start on scrapbook. Since have so much about it on English, but so little on , Portuguese, I want to contribute for spreading about scrapbooking on my mother language. Hope you understand, I came back next week with more inspiring things! See ya!
Nenhum comentário:
Postar um comentário